quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lançamento das Havaianas

As Havaianas vão lançar sua versão tênis. Segundo o blog da Cristiana Arcangeli, será um tênis, com as características da sandália, porém uma versão "dedos fechados". A idéia da Alpargatas é de sair da luta dos preços, onde as cópias chinesas estão dominando (meninas lembram da aula de ontem sobre as 5 forças de poter?)e lançar um produto com preço bom e valor agragado. Já que os produtos chineses, em sua maioria, têm apenas preço, pois qualidade não tem. Será lançado no primeiro trimestre de 2010 na Europa e aqui em julho (não entendi pq aqui será depois....). Segundo o blog: "O calçado será de lona, ainda não tem nome e está em fase final de testes. O preço também ainda é segredo, mas a ideia é disputar com números baixos". Enquanto não sai, vamos tentar imaginar como será esse tênis com as características das havaianas............

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os ventos do Outono

Sempre que vejo fotos do outono/inverno lá de fora, parece que eu sinto aquele friozinho típico no meu rosto. Parece frescura, mas eu adoro a sensação. Adoro frio e acho que as pessoas ficam muito elegantes com roupas de frio...... Tiradas do Copenagen Street Style....... Acho os escandinavos tão cheios de estilo.São tão chic!

sábado, 21 de novembro de 2009

Majhong Fashion

No site da revista alemã Gala, você encontra a versão fashion para meu joguinho favorito. Majhong, ao invés dos desenhos de símbolos chineses, são imagens de peças de vestuário, perfumes, etc. Quem não conhece e gosta do clássico "Paciência", vai gostar muito mais do Majhong. O site está em alemão mas para jogar não precisa saber o idioma. Divirtam-se. Ah para acessar o joguinho, clique aqui

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

As japonesas e a moda

A palavra kimono significa “roupa, coisa de vestir” e está presente deste a Antiguidade até nos dias de hoje, sendo referencial típico em se tratando da indumentária japonesa. Esta carrega ainda em seu âmago toda a tradição milenar, sendo também considerado símbolo de valores estéticos e comportamentais da sociedade japonesa. Ao contrário do raciocínio da roupa ocidental, onde o tecido molda-se ao corpo, os kimonos sofreram o processo inverso, ou seja, na vestimenta japonesa são os tecidos que dão forma ao corpo através de dobras desenvolvidas com o intuito de refletir o aspecto cultural da sociedade, e confeccionados com medidas amplas e adaptados para servir em quaisquer pessoas. Porém, essa indumentária sofreu grandes transformações a partir do final da 2ª Guerra Mundial com a derrota do Japão, ficando restrita somente a poucas ocasiões, como as cerimônias tradicionais de casamento ou a algumas profissões como as gueixas e famílias proprietárias de hospedaria tradicional. Como conseqüência, os japoneses residindo no Brasil começaram a adotar comportamento como os dos brasileiros, incorporando a cultura majoritária como parte da sua. Devido a isso, os japoneses vêm misturando-se, criando uma nova identidade: a nipo-brasileira. No Japão ocorreu o mesmo processo com a adoção de conceitos e estilos de vida ocidentais através do processo de americanização no país, refletindo no modo de vestir com uma ampla adoção de estrangeirismo. Nota-se, portanto, que os descendentes e os próprios japoneses sempre foram muito receptivos a influências externas. “Porém, “ao invés de meramente copiar aquilo que vem de fora, é do âmago dos japoneses pegar influências estrangeiras e reinventá-las conforme a cultural local”. (SATO, 2007). Com o avanço econômico, e seu alto poder de compra, os japoneses passaram a consumir e demonstrar sua sintonia com o que acreditavam ser melhor e moderno: os Estados Unidos. “Nascidas e criadas num Japão cuja prosperidade econômica parecia infinita, a geração da “bolha” deu e ainda dá grande ênfase ao consumo, a acessórios de grife e a preocupações mundanas como a moda”. (SATO, 2007) Assim, estes passaram a tornar-se um importante mercado para as principais marcas de artigos de luxo ocidentais, como Gucci, Fendi, Prada, Hermes e Dior, que já possuem lojas próprias no país. “É inegável o fascínio que a classe média japonesa possui por grifes.” (SATO, 2007). É tanto que a marca Louis Vuitton chegou a criar uma linha de produtos especialmente para atendê-las com uma versão multicolorida de sua tradicional estampa com o logo da marca LV, além de publicar uma vez por ano um catálogo em japonês com sua coleção para que as japonesas possam escolher antes de ir às lojas. Além disso, numa fase de vida em que se busca auto-afirmação e aceitação social, a moda jovem tornou-se uma grande onda de consumo entre os adolescentes japoneses, onde a aparência tornou-se preocupação prioritária. Atualmente, o street fashion é o estilo que mais se destaca nas ruas japonesas influenciando outros, tais como, as yamamba, gothic lolita, cosplayer, kogal, gyaru, dentre outras. A mídia também influenciou no comportamento de consumo das japonesas. “Duas revistas de moda jovem feminina, a “An-An” e a “Non-No”, com leitoras fiéis a ponto de seguirem cegamente as tendências mostradas nas revistas, tornaram-se as ditadoras de moda no Japão por mais de uma década”. (SATO, 2007). Essas revistas ainda encontram-se em circulação, ambas com a mesma linha editorial. Assim, o Japão transformou-se em um país referencial em se tratando de moda, servindo como inspiração na busca de tendências para diversos estilistas, inclusive influenciando seus países vizinhos, como a China e Coréia não somente através da moda, como também culturalmente. Portanto, as japonesas tornaram-se as primeiras entre elas a incorporar a moda em seu modo de vestir e portar-se.

Harajuku Lovers, por Gwen Stefani

A cantora Gwen Stefani, também vocalista do No Douibt, lançou uma linha de perfumes para a Sephora, a Harajuku Lovers.
Os frascos antigos:



Agora, esles estão com uma roupagem nova! Bem Brasil, verão...




Os novos frascos serão disponiblilizados nos EUA somente em fevereiro.
Não senti o cheirinho deles, mas os frascos já valem! Liindos!


 Ao ser perguntada se sua aventura pelo mundo dos cosméticos iria se expandir, Gwen respondeu que adoraria fazer de tudo, mas só se tiver tempo de estar completamente envolvida em todos os estágios do processo, coisa que não vai acontecer tão cedo, já que a cantora está gravando com o No Doubt, cuidando de suas grifes e de dois filhos pequenos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Coleção de Maquiagem Primavera Guerlain - Cherry Blossom

Gentééém!
Olha que linda a nova coleção de maquiagem da Guerlain para a Primavera!
Com inspiração oriental, mais especificadamente Japonesa...
A top model Natalia Vodianovanão deixou nada a desejar, masss.... Preferia que fosse uma modelo com traços orientais, mestiça...Já que é o tema do nosso TCC.
Helloooo... As japonesas sentem falta da imagem delas em campanhas!
Mas ok! Amei do mesmo jeito!


Fotos:Reprodução

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Yamambas: tribo japonesa

Estudando o Japão como um estilo de vida, observa-se que a moda nativa sofreu uma grande variação. Um dos primeiros estilos irreverentes a surgir foi o das “Gyaru” (pronuncia japonesas para a palavra Girl-garota em inglês) que usavam cabelos coloridos, peles bronzeadas, estavam sempre na moda com vestidos bem curtos e saltos bem altos. Porém, depois de um tempo essas garotas já não chamavam mais a atenção. Assim, surgiu a nova versão ultra exagerada das “Gyarus”, as “Yamambas”. Essas meninas ganharam esse apelido, que significa “Bruxas da Montanha” de uma antiga lenda que levou esse grupo a aderir ao visual, uma correntinha com um pingente de maça de plástico em tamanho natural. Essa tribo está em qualquer lugar no Japão, principalmente nas maiores cidades, como: Tókio e Osaka. Elas têm de 15 a 20 anos, freqüentam escolas alternativas do Japão, porque não gostam de estudar, dormem e falam no celular nas aulas, pois o celular é o meio de comunicação mais usado por elas, tanto falando ou mandando mensagem de texto. Ganharam a fama de garotas fúteis e sem conteúdo. Só usam roupas e acessórios de marca como Gucci e Alba Rosa, abusam dos shorts, saias e vestidos curtíssimos, saltos muito altos, maquiagem muito pesada e extravagante, com olhos e boca contornados com lápis branco, às vezes usam luvas e cabelos loiríssimos. A maioria tem a pele quase negra á custo de muito bronzeamento artificial. O custo de vida dessas garotas é muito alto, por freqüentarem muitos lugares caros, como bares e casas noturnas, onde acontece a dança do “para para” que são passos de dança usando as mãos e que todos seguem ao mesmo tempo. Algumas delas, para sustentar o alto padrão de vida, chegam até mesmo a trabalhar durante o ano letivo (coisa proibida no Japão) ou até mesmo se prostituir, sustentadas por empresários de muito dinheiro. Os intelectuais japoneses se preocupam com esse processo econômico cultural que vem transformando o Japão. Todos se perguntam no que essa revolução cultural e de valores vai dar. Onde a mídia foca nos jovens, com suas roupas ultra-extravagantes, fazendo com que sempre consumam mais. Quem sofreu mais com o poder capitalista, foi o jovem e, portanto, foi o primeiro á expressar sinais de mudanças. Há pessoas que acreditam que isso não passa de uma jogada de marketing para vender camisas transadas, calças rasgadas e maquiagem de gosto duvidoso, para os jovens. Mas todos concordam que o grande problema é a recessão econômica que o Japão está passando e isso engatilha todo esse agito. Assim, pode-se dizer que as Yamambas procuram na verdade é uma forma de mostrar que pensam diferentes e encontraram na sua própria imagem uma forma de mostrar que são livres das imposições culturais de sua sociedade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Moda e Pop Arte

A Pop Art é um movimento artístico, que começou a tomar forma no final da década de 1950 (período do pós-guerra), quando alguns artistas passaram a utilizar o consumo massificado e a maneira como a publicidade bombardeava as pessoas com seus anúncios, como forma de expressar a sua arte. Uma espécie de crítica bem humorada à sociedade de consumo da época. Mesmo como uma crítica, resultou em um resultado bastante interessante. Produtos que eram considerados sem graça ou não tinham qualquer apelo popular, tornaram-se produtos "pop". Como o caso da Sopa de Tomates da Campbell, imortalizada nas gravuras de Andy Warhol.

Os principais artistas do movimento foram: Robert Rauschenberg (1925), Andy Warhol (1927-1987) e Roy Lichtenstein (1923-1997). Vários estilistas vêm se utilizando do tema em suas criações, seja com cores, formas, estampas ou até mesmo toda a temática distribuída na decoração da passarela. Para citarmos alguns exemplos, no alto verão de 2002, a Osklen, desenvolveu uma coleção toda baseada no universo pop de Andy Warhol. Inclusive a marca desenvolveu suas criações no Andy Warhol Foundation The Visual Arts. Oskar Metsavaht, criador da marca Osklen, não se limitou em estampar os desenhos em sua nova coleção, foi um pouco além e juntou os elementos da marca Osklen, ícones do nosso Brazilian Soul ao universo pop de Andy Warhol. Foram desenhos desenvolvidos para a Coca Cola e a marca escolheu a Osklen para desenvolvê-los.

Mais recentemente, a Blumarine apresentou na Semana de Moda de Milão o seu desfile de Outono/Inverno 2009-2010, jogou na passarela todas as cores pop de Andy Warhol. Enquanto o desfile acontecia, imagens do artista eram exibidas em um telão.
Isabela Capeto, no seu desfile de verão 2009/2010, teve como uma de suas inspirações, a maneira como Robert Rauschenberg utilizava de materiais diversos para a criação de sua arte e assim como o artista ela utilizou materiais diversos de seu ateliê para criar estampas, texturas e adornos.
Robert Rauschenberg

Desfile de Isabela Capeto