Meninas, fiquem atentas às cores que irão bombar no verão...
Pois é, como podem ver, muitos tons pastel e o queridinho do momento, o coral!
As 3 ultimas cores tem a cara da coleção Floral da Impala #tendência
BjoO
Tiradas do Copenagen Street Style.......
Acho os escandinavos tão cheios de estilo.São tão chic!
Quem não conhece e gosta do clássico "Paciência", vai gostar muito mais do Majhong.
O site está em alemão mas para jogar não precisa saber o idioma.
Divirtam-se.
Ah para acessar o joguinho, clique aqui
Porém, essa indumentária sofreu grandes transformações a partir do final da 2ª Guerra Mundial com a derrota do Japão, ficando restrita somente a poucas ocasiões, como as cerimônias tradicionais de casamento ou a algumas profissões como as gueixas e famílias proprietárias de hospedaria tradicional.
Como conseqüência, os japoneses residindo no Brasil começaram a adotar comportamento como os dos brasileiros, incorporando a cultura majoritária como parte da sua. Devido a isso, os japoneses vêm misturando-se, criando uma nova identidade: a nipo-brasileira.
No Japão ocorreu o mesmo processo com a adoção de conceitos e estilos de vida ocidentais através do processo de americanização no país, refletindo no modo de vestir com uma ampla adoção de estrangeirismo. Nota-se, portanto, que os descendentes e os próprios japoneses sempre foram muito receptivos a influências externas. “Porém, “ao invés de meramente copiar aquilo que vem de fora, é do âmago dos japoneses pegar influências estrangeiras e reinventá-las conforme a cultural local”. (SATO, 2007).
Com o avanço econômico, e seu alto poder de compra, os japoneses passaram a consumir e demonstrar sua sintonia com o que acreditavam ser melhor e moderno: os Estados Unidos. “Nascidas e criadas num Japão cuja prosperidade econômica parecia infinita, a geração da “bolha” deu e ainda dá grande ênfase ao consumo, a acessórios de grife e a preocupações mundanas como a moda”. (SATO, 2007)
Assim, estes passaram a tornar-se um importante mercado para as principais marcas de artigos de luxo ocidentais, como Gucci, Fendi, Prada, Hermes e Dior, que já possuem lojas próprias no país. “É inegável o fascínio que a classe média japonesa possui por grifes.” (SATO, 2007).
É tanto que a marca Louis Vuitton chegou a criar uma linha de produtos especialmente para atendê-las com uma versão multicolorida de sua tradicional estampa com o logo da marca LV, além de publicar uma vez por ano um catálogo em japonês com sua coleção para que as japonesas possam escolher antes de ir às lojas.
Além disso, numa fase de vida em que se busca auto-afirmação e aceitação social, a moda jovem tornou-se uma grande onda de consumo entre os adolescentes japoneses, onde a aparência tornou-se preocupação prioritária. Atualmente, o street fashion é o estilo que mais se destaca nas ruas japonesas influenciando outros, tais como, as yamamba, gothic lolita, cosplayer, kogal, gyaru, dentre outras.
A mídia também influenciou no comportamento de consumo das japonesas. “Duas revistas de moda jovem feminina, a “An-An” e a “Non-No”, com leitoras fiéis a ponto de seguirem cegamente as tendências mostradas nas revistas, tornaram-se as ditadoras de moda no Japão por mais de uma década”. (SATO, 2007). Essas revistas ainda encontram-se em circulação, ambas com a mesma linha editorial.
Assim, o Japão transformou-se em um país referencial em se tratando de moda, servindo como inspiração na busca de tendências para diversos estilistas, inclusive influenciando seus países vizinhos, como a China e Coréia não somente através da moda, como também culturalmente. Portanto, as japonesas tornaram-se as primeiras entre elas a incorporar a moda em seu modo de vestir e portar-se.
Porém, depois de um tempo essas garotas já não chamavam mais a atenção. Assim, surgiu a nova versão ultra exagerada das “Gyarus”, as “Yamambas”. Essas meninas ganharam esse apelido, que significa “Bruxas da Montanha” de uma antiga lenda que levou esse grupo a aderir ao visual, uma correntinha com um pingente de maça de plástico em tamanho natural.
Essa tribo está em qualquer lugar no Japão, principalmente nas maiores cidades, como: Tókio e Osaka. Elas têm de 15 a 20 anos, freqüentam escolas alternativas do Japão, porque não gostam de estudar, dormem e falam no celular nas aulas, pois o celular é o meio de comunicação mais usado por elas, tanto falando ou mandando mensagem de texto.
Ganharam a fama de garotas fúteis e sem conteúdo. Só usam roupas e acessórios de marca como Gucci e Alba Rosa, abusam dos shorts, saias e vestidos curtíssimos, saltos muito altos, maquiagem muito pesada e extravagante, com olhos e boca contornados com lápis branco, às vezes usam luvas e cabelos loiríssimos.
A maioria tem a pele quase negra á custo de muito bronzeamento artificial. O custo de vida dessas garotas é muito alto, por freqüentarem muitos lugares caros, como bares e casas noturnas, onde acontece a dança do “para para” que são passos de dança usando as mãos e que todos seguem ao mesmo tempo. Algumas delas, para sustentar o alto padrão de vida, chegam até mesmo a trabalhar durante o ano letivo (coisa proibida no Japão) ou até mesmo se prostituir, sustentadas por empresários de muito dinheiro.
Os intelectuais japoneses se preocupam com esse processo econômico cultural que vem transformando o Japão. Todos se perguntam no que essa revolução cultural e de valores vai dar. Onde a mídia foca nos jovens, com suas roupas ultra-extravagantes, fazendo com que sempre consumam mais. Quem sofreu mais com o poder capitalista, foi o jovem e, portanto, foi o primeiro á expressar sinais de mudanças.
Há pessoas que acreditam que isso não passa de uma jogada de marketing para vender camisas transadas, calças rasgadas e maquiagem de gosto duvidoso, para os jovens. Mas todos concordam que o grande problema é a recessão econômica que o Japão está passando e isso engatilha todo esse agito.
Assim, pode-se dizer que as Yamambas procuram na verdade é uma forma de mostrar que pensam diferentes e encontraram na sua própria imagem uma forma de mostrar que são livres das imposições culturais de sua sociedade.